“A
menina que roubava livros” é contado por uma narradora curiosa, a Morte. Durante
a sua passagem pela Alemanha, na Segunda Guerra Mundial, ela encontra a
protagonista, Liesel Meminger, que lhe escapa por três vezes, despertando o
interesse da Morte pela menina. Com mãe comunista e perserguida pelo nazismo,
Liesel e seu irmão são obrigados a viver com um casal que se dispõe a adotá-los
por dinheiro. Porém, o garoto morre no trajeto e
é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma
série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos.
Na Rua Himmel, reside o casal de classe
trabalhista formado por Hans e Rosa Hubermann. Lá, ela convive com os novos
responsáveis e vai à escola, assim como faz amizade com o vizinho Rudy Steiner,
que vira seu melhor amigo. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo com a
convivência do pai adotivo (um acordeanista amador e amável) que lhe dá aulas
de leitura durante a madrugada e torna-se grande amiga de Max Vanderburg, um judeu cuja família esconde
no porão. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá
um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância
perdida e a crueldade do mundo adulto.
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Eu achei a adaptação bem legal, diferente da maioria das adaptações que praticamente mudam a história do livro para o filme (a decepção de todo leitor!). Claro que, em como todas elas, algumas partes foram cortadas para que o filme não ficasse tão longo, já que tem mais de 2 horas de duração. Embora o livro tenha mais profundidade no nazismo e todo o sofrimento dessa época, o filme retrata isso sem cenas fortes e sim, focado nos sentimentos de Liesel, interpretada pela atriz Sophie Nélisse.
Vale muito a pena ver o filme, e mais ainda, ler o livro!
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